Apenas há um mês do lançamento do Mecdaisy pelo Ministro da Educação Fernando Haddad, já, durante essa semana foi notícia em jornal do estado que a Educação inclusiva já é realidade no IFSul (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense) através do uso da nova tecnologia Mecdaisy: um conjunto de programas que permite transformar qualquer formato de texto disponível no computador em texto digital falado. Mais uma tecnologia assistiva que vai facilitar a vida de alunos deficientes visuais oriundos de outras escolas públicas que procuram o instituto em busca de apoio didático-pedagógico. A novidade está sendo implantada no campus Pelotas, que conta com uma servidora cega em seu quadro funcional.
Antes de o software ser criado, os programas de leitura para deficientes visuais tinham recursos limitados que impediam o acesso autônomo às obras.
Baseado no padrão internacional Daisy - Digital Accessible Information System -, a ferramenta brasileira traz sintetizador de voz (narração) e instruções de uso em português brasileiro. O software permite converter qualquer texto em formato Daisy e, após a conversão, é possível manusear o texto sonoro de maneira semelhante ao texto escrito. Segundo João Sérgio Assis - analista de sistemas da UFRJ, que participou da equipe de desenvolvimento da ferramenta, “o Mecdaisy permite que o usuário folheie, consulte o índice, pesquise e faça comentários". A ferramenta foi desenvolvida em parceria com o Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ
Por meio do acesso ao Mecdaisy, qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento em computação pode produzir livros digitais falados e ler as obras com mais autonomia.
Dois livros já estão disponíveis:
O Alienista
O Cortiço
Oi, Lisete!
ResponderExcluirMuito importante a divulgação das tecnologias assistivas que visam facilitar a inclusão das PNEEs à informação...
Parabéns e bom fim de semana!
Abraços
Kátia